quarta-feira, 28 de abril de 2010

Por um mundo cada vez melhor!!!


Aproveitando a deixa de mais um post polêmico de uma mãe blogueira (Fabi), onde acabei de comentar, venho retratar também o nosso caso.

Trata-se de filas preferenciais, huuuum isso dá o que falar...

Bem, no início da minha gravidez, bem no comecinho mesmo, precisei pagar umas contas numa casa lotérica dentro do shopping que estava lotada, entrei na fila preferencial e todas as pessoas ficaram olhando e comentando. Eu com um pouco mais de 2 meses de gravidez, sem barriga aparente (que só foi dar um sinal mesmo depois do 4º mes) fiquei um tanto constrangida. Não tiro a razão daquelas pessoas, afinal de contas ninguém podia imaginar que eu estivesse grávida, ainda mais com o tanto de gente cara de pau que faz esse tipo de coisa hoje em dia. Acontece que isso me causou um mal estar tão grande, que quase me convenceram de estar comentendo um erro. Sei que até o final da minha gravidez não utilizei mais dessa prioridade que eu tinha por DIREITO (nos bancos), só mesmo em supermercados , mas depois que a barriga já estava grande. No banco foi até por uma questão de sorte, por utilizar o caixa juridico nunca o peguei tão cheio e tambem porque no meu caso depois do 3º mês, minha disposição voltou com força total, não precisando utiliza-las (gravidez não é doença). Pois é, nos três primeiros meses em que a barriga ainda nem aparece na minha opinião são os piores, é nesse período que a maioria das mães se sente indisposta e com enjôos, no meu caso passava muito mal em lugares cheios, igreja, shopping, bancos, enfim. Tive problemas de pressão baixa, sempre passava mal, mas as pessoas não entendem, acham que a gestante tem preferência porque não aguenta o peso da barriga, desconhecem os motivos ou nem tanto (porque em muitos casos são mães sem noção que reclamam), mas deviam saber que existem diversos fatores que dão a gestante o DIREITO DESSA PRIORIDADE, o peso sinceramente É O DE MENOS!!!

E outra coisa, acho que a fila preferencial é no caso da criança de colo, gestante, idoso ou deficiente independente deles estarem ou não acompanhandos.

No meu caso quando o Pedro ainda não andava (deu os primeiros passos com 1 ano e uns dias) mas ja era grandinho meu marido achava um abuso entrarmos na fila preferêncial e eu sempre batia o pé: 

- Não interessa se temos força para segura-lo no colo, não é essa a questão. O fato é que crianças dificilmente têm paciência de esperar, geralmente tem horários para MAMAR, comer e dormir e não devem estar expostas desnecessariamente a lugares públicos por tanto tempo. 

Isso basta e nos demais casos é a mesma coisa, idosos e deficientes independente de acompanhados não tem tanta disposição ou saúde para aguardar, mesmo que não sejam eles os clientes. Um exemplo: eu preciso ir ao banco e cuido da minha avó, não tenho com quem deixa-la, levo-a comigo e ela vai esperar todo o tempo de uma fila comum??? Claro que somos calejados e ficamos REVOLTADOS com tanto abuso que vemos todos os dias, todo mundo querendo bancar o esperto e levar vantagem em tudo, mas nunca sabemos a real situação que aquela pessoa está enfrentando, seja: a gravida sem barriga que pode estar passando mal e tem que estar ali, o acompanhante JOVEM de um idoso que não tem com quem ficar, o deficiente, a mãe com a criança que as vezes até anda, mas crianças não têm discernimento e ficam irritadíssimas expostas a essas situações.

Obs: Outra coisa que tem causado polêmica são as vagas de idosos. Somente o idoso que está dirigindo têm direito a vaga?? Todo mundo olha torto pra uma "jovem" estacionando acompanhado de um idoso. E como faz se leva um idoso ao banco ou ao médico... percorre-se todo o trajéto com ele no colo???

Vamos deixar que cada um sofra com sua consciência, cada um sabe do direito que têm, mas bom censo é tudo, sei que insisto com essa expressão, mas é verdade, com ele nós raramete cometemos esse tipo de erro.

Bom, acho que é tudo... bjs

Um comentário:

  1. Na gravidez eu usei muito o direito a fila. No começo ficava sem graça, pela "falta" da barriga. Fui ganhando confiança com o passar do tempo e usei meu direito. Uma vez em uma loja, já no fim da gravidez, não tinha fila especial e fiquei na normal. Fiquei muito feliz qdo uma caixa me enxergou e me chamou na frente dos demais, estava MUITO difícil ficar em pé aquele dia mesmo, eu só estava lá pois a bb ia nascer e eu precisava de sutiãs de amamentação... hehe. Já com a Clara no colo, tive quase nenhuma oportunidade de ir em filas preferenciais. Aqui na cidade criança de colo não está incluída na placa das filas preferenciais. Para evitar confusão, prefiro não brigar... Mas mais pq eu acho que, por mais que ela se irrite, dá para aguentar... Na gravidez era pior.
    Ah, eu lembrei de vc ter escrito outro dia que o Pedro largou a chupeta aos seis meses e usei o exemplo dele mesmo! hehe.
    Um beijo, amiga!

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